Como é o Receptivo da Giordani Turismo no Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha
Texto: MONICA MORAS | @monicamoras Fotos: EDUARDO VIERO | @eduvieroe MONICA MORAS
A melhor parte de viajar é relaxar sem se preocupar com coisas desnecessárias. Somos super fãs de fazer tudo por conta, mas quando soubemos do serviço da Giordani Turismo na Serra Gaúcha, nem pensamos duas vezes em pegar. A facilidade de uma empresa montar todo o roteiro de acordo com as suas preferências, fazer todos os agendamentos com os lugares que vão receber e ainda ficar a vontade para beber nas vinícolas e restaurantes do Vale dos Vinhedos sem se preocupar com blitz ou GPS por estradas desconhecidas, são ótimos motivos para escolher um receptivo.
COMO É O RECEPTIVO DA GIORDANI TURISMO NO VALE DOS VINHEDOS
A primeira coisa que a agência faz é perguntar o tempo disponível e as suas preferências, já que o roteiro é customizado. A Giordani Turismo é de Bento Gonçalves, uma cidade que recebe muitas pessoas a treinamento e que aproveitam para trazer a família. Para a família não ficar deslocada, o receptivo ajuda a ocupar o tempo.
Montado o perfil dos viajantes, a Giordani Turismo monta todo o roteiro e agenda com os lugares (vinícolas, restaurantes, lojas específicas, etc). O seu trabalho como viajante é estar pronto na hora combinada. O resto fica tudo por conta do motorista que vai te buscar no hotel / aeroporto e levar em cada um dos lugares da programação.
Para nós valeu muito a pena! Pudemos beber em todas as paradas, porque Vale dos Vinhedos é isso, uma taçinha de vinho aqui, outra de espumante ali, uma cerveja acolá. Uma delícia a cada parada!
O NOSSO ROTEIRO DE 2 DIAS NO VALE DOS VINHEDOS PELA GIORDANI TURISMO
Montado o nosso perfil e a nossa disponibilidade de tempo, a Bruna da Giordani Turismo montou um roteiro de 2 dias bem variado para que pudéssemos conhecer o melhor da região sem repetir tipos de atrações. E ela acertou em cheio as nossas preferências!
DIA 1: Receptivo da Giordani Turismo no Vale dos Vinhedos
1. EMPÓRIO LA VIGNA E DEVORATA TRUFAS ARTESANAIS
O Empório La Vigna é comandado pelos irmão Matheus e Lucas. Aqui só vendem produtos regionais, como azeites, queijos, salames, vinhos e outros produtos locais. Além disso, eles tem uma tábua de queijos, geleias e nozes que é uma delícia. Comemos acompanho de espumante e foi a nossa melhor opção.
A Devorata Trufas Artesanais é uma espaço que vende trufas maravilhosas todas feitas uma a uma, sem sabor artificial, corantes ou gordura hidrogenada. É chocolate puro mesmo, e a Mariana estava lá para nos receber. A loja e fábrica no centro de Garibaldi é uma gracinha, mas o espaço de container no Vale dos Vinhedos é onde tem o famoso chocolate com sorvete. O copinho é de chocolate, pra se lambuzar mesmo, o sorvete é de creme e a trufa é derretida por cima. Indescritível o sabor, de tão bom!
Ambos, Empório La Vigna e Devorata Trufas Artesanais, ficam num espaço com dois containers e um gramado lindos com paletes e futons pra aproveitar. Recomendo ir no começo da manhã para um café da manhã e a luz do sol leve, ou no final de tarde para relaxar no happy hour com a luz dourada.
2. VINÍCOLA MARCO LUIGI
A Vinícola Marco Luigi é relativamente pequena, mas tem uma história bem interessante. Quem nos guiou aqui foi a Ana Paula e quem fez a degustação foi a Luane. Durante a visita conhecemos a casa do imigrante italiano que deu origem ao que é a vinícola hoje em dia. O Marco teve o Luigi, e o Luigi teve o Marco Luigi, e então, o Marco Luigi criou a vinícola. Na degustação provamos três vinhos e três espumantes. Muito bons, por sinal. E também descobrimos que na cave de terra, estão algumas garrafas que o consumidor pode comprar dali mesmo, sem rótulo mesmo, empeirada de estar na cave na temperatura correta. Puro charme!
3. GIORDANI GASTRONOMIA
A Giordani Gastronomia foi a nossa parada para o almoço. Uma casa internamente toda feita com madeira de pipas antigas e uma decoração rústica. Tudo é preparado ali mesmo, nada de industrializados, e as hortaliças e saladas são todas cultivadas no jardim do restaurante.
O almoço é uma sequência de diversos pratos típicos italianos e aqui eu recomendo ir com fome e tempo, porque vale a pena. Para se ter uma ideia, a sequência começa com queijos, salames, polenta brustolada com queijo e a sopa de capeleti com pão caseiro. Em seguida vem a salada verde e de batata. Como se não bastasse, tem a sequência de massas e molho, com destaque para a carbonara que é original com ovo e o meu favorito talharim de espinafre com molho branco.
Nas carnes da sequência do almoço, tem galeto assado, costelinha de porco, picanha de ovelha, filé mignon, picanha e entrecot. E se quiser, tem mais opções como carne lessa e fortaia. De sobremesa, os clássicos pudim, ambrosia, sagu, creme de leite condensado e mais algumas delícias. E depois de tanta comilança, tem chá de boldo!
4. CERVEJARIA MOINHO GRACIEMA
O Moinho Graciema é onde fica também a Cervejaria Wiatrak, porque nem só de vinhos vive o Vale dos Vinhedos. A cervejaria é uma homenagem as raízes europeias da família. Tradicional na produção de alimentos, a família encontrou nas cervejas uma forma de profissionalizar um passatempo amador de outra geração. A palavra wiatrak significa moinho em polonês e homenageia os ancestrais poloneses, que utilizavam a energia dos ventos para processar os grãos das plantações, muito comuns na Europa Central.
No Moinho Graciema degustamos todas as cervejas disponíveis. As cervejas Wiatrak do Moinho Graciema são todas puro malte com a receita aberta no rótulo: Pilsen, American Lager, American IPA e English Stout. A única exceção é a Wiatrak Witbier, que é produzida com uva Moscato. A minha favorita é a witbier e a do Eduardo e a IPA. Não deixe de provar!
5. COOPERATIVA VINÍCOLA GARIBALDI – TAÇA E TRUFA
Na Cooperativa Vinícola Garibaldi é uma cooperativa de mais de 400 famílias e com produtos premiados intencionalmente e valores extremamente atrativos. A nossa experiência foi a combinação dos produtos da Cooperativa Garibaldi com as trufas Devorata.
Degustamos 2 vinhos e 3 espumantes, todos diferentes, com diferentes chocolates. E o resultado é uma combinação perfeita. Mas a dica era sempre guardar um pouquinho do chocolate para provar com outro vinho ou espumante, e vice versa. Nem preciso dizer que foi uma experiência incrível combinar chocolate com espumante, né?!
6. VINÍCOLA PETERLONGO
A Vinícola Peterlongo fez uma visita guiada conosco que começou pelo jardim, onde acontece o Wine Movie. De lá, fomos conhecer o museu da família e entender o porquê a Peterlongo é a única detentora do direito de usar a palavra champagne nos seus rótulos. Um longa e justa história que começou com um imigrante italiano visionário que construiu a vinícola que fica num castelo.
Depois foi hora de conhecer as caves e por fim, a Luísa, faz a degustação conosco de vinhos e espumantes. Sou suspeita para falar, porque gosto muito dos rótulos da Peterlongo. Em visitas anteriores, a enóloga Deise quando o sommelier João já haviam contado mais da Peterlongo, mas quanto mais a gente volta mais a gente gosta.
7. GALETO DI PAOLO
Para encerrar a noite com chave de ouro, a janta foi no Galeto Di Paolo de Bento Gonçalves com a nossa sequência favorita de comida italiana. Comida é cultura, e se tem uma coisa que o restaurante Galeto Di Paolo faz bem, é manter viva a herança e o sabor que os imigrantes italianos trouxeram para o Rio Grande do Sul. Mas o que eu mais gosto, além da comida, é que tudo que é consumido em todas as lojas da rede é produzido no Rio Grande do Sul para manter o padrão de qualidade da rede com ingredientes frescos.
A sequência começa com sopa de capeletti (favorita), saladas, polenta, queijo à dore (irresistível), galeto al primo canto deliciosamente assado e bem suculento, sequência de massas com destaque para a de tomate seco e sobremesas típicas como pudim e sagu com creme. Não é à toa que o Galeto Di Paolo foi escolhido como o melhor do Rio Grande do Sul pelo voto popular.
DIA 2: Receptivo da Giordani Turismo no Vale dos Vinhedos
1.CASA BUCCO ALAMBIQUE
A Cachaçaria Bucco foi onde eu provei a melhor caipirinha da minha vida. Foi também onde aprendemos mais sobre o processo e descobrimos o porque algumas cachaças dão dor de cabeça e outras não. Essa informação mudou a minha vida.
A cana de açúcar aqui é toda orgânica e a cachaça fica em barris específicos que dão o sabor final no produto, particularmente, a Amburana foi minha favorita, porque fica em um barril de amburana. A Casa Bucco tem 15 rótulos entre cachaças, licores, brandy e grappa, e nós provamos 12 deles, além da caipirinha. A cachaça é tão suave, que nem se sente ela, algo surpreendente. Mas tem álcool, hein, porque a guia prepara na nossa frente. Vale a pena a experiência principalmente pelo aprendizado.
2. HARAS RECANTO DO GAÚCHO
O Haras recanto do Gaúcho é o lugar mais charmoso para quem quer ter contato com a natureza. Foi o Michel, um autêntico gaúcho apaixonado pelo que faz, que nos mostrou tudo. Para quem tem crianças, a diversão é garantida com a quantidade de animais de fazenda que tem, mas até para nós adultos, o passeio surpreende.
O haras tem uma passeio a cavalo numa trilha de 1km e meio que passa pelas videiras, nogueiras e até pelo bosque. É um passeio muito agradável, porque os cavalos são realmente mansos e até eu , medrosa do jeito que sou, me saí muito bem montada na Estrela. Depois do passeio, fomos para o jardim que tem uma vista linda do campo e provamos uma tábua de frios maravilhosa, tudo produzidos na região e feito na hora. Deu até vontade de ficar mais tempo, porque o ambiente todo é muito agradável.
3. RESTAURANTE PIGNATTELA
O restaurante Pignattela é um típico restaurante italiano, mas com comidas de uma região diferente, do Tirol. Por isso o cardápio é surpreendente. Quem nos recebeu foi a própria Glória, a proprietária. O almoço é servido numa sequência que começa com sopa de canederli, depois tem salada mista, arroz com espumante que é divino e parece um risoto, e eu certamente comeria só isso se não tivesse mais nada. Mas tem, e tem nhoque de batata com tomate, costelinha de porco com vinho branco, cialsons (uma massa tipo ravióli) cujo recheio é surpresa e tem que adivinhar lá na hora (não vou contar o que é), contra filé marinado ao vinho que fica ótimo com arroz, salada de batata com creme de leite que é uma combinação bem interessante, e de sobremesa, torta tirolesa. Tudo muito gostoso!
4. VINÍCOLA DALL PIZZOL
A Vinícola Dall Pizzol é uma vinícola que tem como filosófica fazer o vinho só de uva, sem mais nada. Ou seja, sem passar por barricas para ficarem mais leves. Se você não sabe, as barricas é que dão os sabores e aromas diferenciados (dependendo da madeira) para os vinhos. Por isso tem muito mais rótulos de vinhos tintos do que brancos e espumantes. Foi a Franciele que nos contou mais da história e nos levou para a degustação.
Na vinícola tem um lago, um museu do vinho com garrafas de todo o mundo e algumas nacionais muito antigas. Tem também uma coleção de parreiras de todo o mundo, com 400 variedades, a maior coleção do mundo. E é com elas que fazem o Vinomundi, um vinho para colecionadores. Não degustamos esse, mas degustamos 13 rótulos. Entre eles um Gamay Beaujolais, que a vinícola tem o direito de usar o nome dessa região da França, e o espumante Quarenta Anos Nature que é divino. Valeu cada taça!
5. TOUR DOS BARES
O tour dos bares acontece em dois bares de Bento Gonçalves, o Nosferato e o Underground. Em cada um, a Giordani disponibilizou 3 vouchers de pints, ou seja, são 6 pints (copo de 500ml) de cerveja no total. Nós acabamos jantando antes de sair e infelizmente não pudemos ir no Nosferato, que é muito bem recomendado. Mas tivemos tempo de ir no Underground.
O Underground foi idealizado pelo Fausto, nascido em Bento Gonçalves, mas que viveu 8 anos em Londres, e por isso o nome. O lugar não é um pub, é um bar mesmo todo temático e só com gente boa trabalhando. Acabamos passando a noite conversando com o Fausto, uma pessoa incrível que vale pena conhecer, e com a Bruna, a responsável por montar todo o nosso roteiro com Giordani Turismo. Fomos embora querendo ficar mais.
VANTAGENS DE CONTRATAR UM RECEPTIVO NO VALE DOS VINHEDOS
A agência monta um roteiro personalizado para o tempo que você tem.
A agência agenda todos os passeios e o motorista se encarrega de falar com os lugares, caso precise fazer alguma alteração. Ou seja, não precisa calcular os tempos de um lugar para o outro.
O motorista passa o tempo inteiro junto, desde a saída do hotel / aeroporto, até o final do passeio.
Se atrasar em algum lugar, o motorista resolve, você nem precisa pensar em nada.
Todas as entradas estão incluídas.
O valor do aluguel do carro, mais as taxas, mais o estresse de não poder beber e ter que se concentrar no horário e GPS acabam saindo quase o mesmo de pegar o receptivo.
Os motoristas são muito gente boa. Nós passamos um dia com o Vinícius e outro dia com o Ricardo.
DESVANTAGENS DE CONTRATAR UM RECEPTIVO NO VALE DOS VINHEDOS
Às vezes a gente quer ficar mais tempo em um lugar e acaba tendo que ir embora, porque tem outra programação. O tempo programado para cada atração é muito bom, mas tem lugares que a gente acaba se divertindo mais que os outros e dá uma vontadezinha de ficar por ali mesmo.
RESUMINDO: Vale muito a pena contratar o receptivo da Giordani Turismo quando estiver na Serra Gaúcha! Ah, mas tem outros passeios também, inclusive a Maria Fumaça! Contrate através do site https://www.giordaniturismo.com.br
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*Essa visita foi um convite da Giordani Turismo para conhecer mais da Serra Gaúcha, com um roteiro personalizado com motorista. Conheça mais sobre esse receptivo.
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