Shanghai, Tradição e Modernidade na China
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Texto: MONICA MORAS Fotos: EDUARDO VIERO
Shanghai é uma cidade imensa e capital financeira da China, um país que não para de crescer. Tivemos a oportunidade de morar lá por 6 meses estudando mandarim e trabalhando diretamente com pessoas locais no meio de mais de 30 milhões de pessoas.
No passado, até 1842, Shanghai era apenas uma pequena vila de pescadores. Mas depois da primeira Guerra do Ópio, a cidade se tornou um importante porto internacional. É por isso que a cidade teve muita influência francesa no passado e acelerou o crescimento nos últimos 25 anos depois de abrir as portas para o investimento estrangeiro. O edifício mais alto do ano de 1990 tinha 24 andares e hoje o edifício mais alto é de 128 andares e já faz parte do Guinness Book.
Shanghai tornou-se uma selva de pedras com enormes arranha-céus, luzes iluminando o Bund e Lujiazui, e juntamente com o desenvolvimento veio também uma má qualidade do ar e muitas famílias tiveram que deixar suas casas em nome do desenvolvimento. A cidade se perde no meio da poluição do ar, muitas vezes não é possível ver o horizonte. Há apenas alguns dias quando você pode ver o céu azul em Shanghai. Eu só vi uma vez no tempo que moramos lá.
Mas as pessoas ainda vivem como no passado. É comum ver homens jogando juntos (um vício chinês) e muita comida de rua 24 horas por dia. Uma rica mistura de sabores e barulhos que em segundos pode levar de uma cidade luxuosa para o ambiente mais puro e secular que um país pode ter, logo depois de ir para um pequeno beco.
Por causa da mistura do passado e do presente, o meu programa de fim de semana favorito sempre foi visitar os lugares bem preservados da antiga Shanghai, como jardins, parques e especialmente vilas a beira d’água como Qibao.