A Ginjinha, O Licor Típico de Lisboa

Texto:MONICA MORAS  @monicamoras  Fotos: EDUARDO VIERO @eduvieroMONICA MORAS  

Uma das paradas do roteiro em Lisboa é A Ginjinha, que vende ginjinha, o licor típico de Lisboa. Esse lugar pequeninho, que não cabe mais do que 3 pessoas, tem história e vale a pena conferir, mesmo que não vá beber. Mas eu duvido que você não queira provar! 

A HISTÓRIA DA GINJINHA 

Foi um espanhol de sobrenome Espinheira que criou a ginjinha, a conselho de um frade da Igreja de Santo Antônio. A ideia era deixar ginjas fermentar na aguardente com açúcar, água e canela. O sucesso foi tanto, que Espinheira abriu um estabelecimento no Largo São Domingos. No começo apenas classe burguesa frequentava o lugar, por causa do alto preço. Com o passar do tempo, a bebida começou a ser vendida em tabernas de Lisboa e ficou acessível para todas as classes. 

Os séculos passaram e hoje A Ginjinha é para obrigatória para turistas e locais. Dizem que, num passado não muito distante, algum gole era oferecido para crianças para curar doenças infantis. Não sei se acredito, mas também não duvido nada.

O sucesso é tamanho que a produção é de cento e cinquenta mil litros feita em Arruda dos Vinhos, e noventa por cento é consumido em Portugal e apenas dez por cento para é destinado para exportação, principalmente para os Estados Unidos.

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A GINJINHA

A Ginjinha é uma loja bem pequeninha com garrafas na parede e um balcão. No espaço mal cabe três pessoas, mas são centenas que entram no lugar diariamente. 

Desde os anos 1840 os lisboetas, e agora também os turistas, confrontam a pergunta mais difícil de todas: com ou sem ginja. Sim, porque você pode escolher como beber a sua ginjinha. O resto é tudo muito simples! A diferença fica na cerejinha (a ginja) já curtida pelo álcool. Você come ela e joga o caroço fora. E a pessoa que serve é bem habilidosa para conseguir fazer cair apenas uma ginja naquele copinho minúsculo. Observe também que antes de servir, a garrafa é bem agitada para mexer o conteúdo e manter o sabor. 

Um copinho de ginjinha custa 1,50 euros e pode ter certeza que a quinta geração dos Espinheira ainda mantém as produção apenas com ginjas selecionadas. Na entrada se lê “É mais fácil com uma mão dez estrelas agarrar, fazer o sol esfriar, reduzir o mundo a grude, mas ginja com tal virtude é difícil de encontrar!”. Deu para entender, né?! 

A RECEITA da Ginjinha

  • 1kg açúcar

  • 1kg ginja

  • 2,5l aguardente

  • 1 pau canela

Lave as ginjas, seque e tire o cabinho, mas não o caroço. Coloque as ginjas numa garrafa de licor de boca larga, cubra com o açúcar, o pau de canela e no fim a aguardente. Tape a garrafa hermeticamente. Guarde a garrafa num lugar escuro e na primeira semana, agite diariamente. Deixe descansar durante três meses. Depois desse tempo, já se pode beber, mas depois de um ano é que ela fica boa de verdade. 

ONDE BEBER GINJINHA 

  • A GINJINHA ESPINHEIRA

A primeira loja de Francisco Espinheira, aberta desde 1840.Beber uma ginjinha aqui é uma experiência cultural, um genuíno momento de Lisboa. Endereço: Largo de São Domingos, 8. Horário 9h-20h

  • GINJINHA SEM RIVAL (EDUARDINO)

Esta loja está aberta desde 1890 e alguns lisboetas dizem ser a melhor ginjinha da cidade, devido a qualidade das ginjas. Eles não participam de concursos e acreditam n qualidade do produto que vendem, por isso sem rivais. Essa é a que aparece no série Somebody Feed Phil, episódio Lisboa, que está na Netflix. Endereço:Rua das Portas de Santo Antão, 7. Horário: 7 am- meia-noite

  • GINJINHA RUBI

Como os outros dois, o Ginjinha Rubi é encontrado em praticamente qualquer guia turístico de Lisboa. Seus negócios começaram em 1931, e desde então eles estão vendendo sua produção artesanal em um pequeno bar decorado com painéis de azulejos azuis e brancos. Endereço: Rua de Barros Queirós, 29. Horário: 7am-10:30pm

Se você ainda não provou, não esqueça de incluir A Ginjinha no Roteiro de Lisboa! 

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