O relato sobre o dia que fomos aprender a meditar e fomos recebidos pelo próprio monge do Rei, que nos deu conselhos para a vida.

Era uma vez uma mulher de 20 e tantos anos com um guarda-roupa cheio de coisas e que não usava nem a metade delas. Um dia ela foi viajar deixando tudo em casa e viveu feliz para sempre.

Existe uma ideia errada de que pra ser feliz, pra realizar sonhos, pra de fato viver é preciso largar tudo. Na verdade largar tudo deveria ser substituído por desapegar! 

Se observarmos bem, parece que todo mundo está no piloto automático, numa correria sem fim, sem tempo pra nada. Às vezes a gente só precisa parar um pouco, repensar as coisas que mais nos consomem e ver como a gente pode mudar isso. 

Minha descrição para home (casa) seria o lugar onde você se sente bem, lugar onde você se sente aconchegado, seguros e que sentem fazer parte desse lugar. Mas onde fica nossa casa?

Mas no momento que assumi o risco e parei de pensar no que estava errado e comecei a pensar no que poderia dar certo, as coisas começaram a mudar. Novos caminhos foram aparecendo e os problemas foram se tornando menores.

O coração bateu acelerado de empolgação, a cabeça foi longe nos lugares e pessoas que poderíamos conhecer, fizemos planos mirabolantes, mas não ia ser tão fácil assim: nós precisávamos de um plano!

Ainda no começo da viagem era desesperador ver o tempo passando e eu na frustrante expectativa de milagrosamente saber o que fazer da vida. Mas isso não me paralisou e já que eu não encontrei o meu caminho, eu criei um!

Há 3 anos atrás saí da empresa onde trabalhava para encarar o mundo de uma forma diferente. No início parece que estamos sozinhos, mas logo percebemos que mundo está de braços abertos para nos receber.

Todo o dia é um novo recomeço, mas hoje tem um clima diferente, é Ano Novo. Eu li uma vez que o arco-íris só vem depois da tempestade, e segundo a lenda existe um pote de ouro no final dele. O pote de ouro é a volta por cima.

Pare de ter medo e aprenda a confiar no seu instinto. Existe um provérbio que diz: “Salte, e a rede aparecerá”. Se algo precisa ser feito para que você se sinta bem, então faça!

Eduardo e Mônica já somam 8 países, 32 cidades e muita história para contar nesses meses na Ásia. Eles só colecionam memórias boas, as ruins eles deixaram pelo caminho, porque eram pesadas demais para carregar.

Eu me habituei a olhar para tudo que eu tenho e agradecer imensamente por isso. Como o Peter Pan, eu me habituei a ter pensamento felizes para poder voar.

Hoje completo 30 anos, um número bem pesado, mas que me fez acumular algumas experiências que considero importantes para ter me tornado quem eu sou hoje.  E eu sou muito grata por isso!