El Nido, Um Paraíso Intocado
Texto: Mônica Morás Fotos: Eduardo Viero e Mônica Morás
El Nido, nas Filipinas, é de tirar o fôlego: mais de 50 praias de areias brancas, falésias, águas cristalinas entre ilhas e um paraíso sub-áquatico. Não é a toa que é uma Biosfera Protegida pela UNESCO, com mais de 100 espécies de corais e 800 espécies de peixes.
El Nido é especial, porque ainda não é um destino turístico de massa. A cidade pequena e tranquila fica no extremo norte de Palawan e chegar lá exige muito mais paciência do que chegar em Boracay, por exemplo. A estrutura turística também não é exatamente desenvolvida, com uma série de restrições que tornam tudo ainda mais especial.
Outra motivo para explicar porque o lugar tão especial é que Alex Garland, o autor do bestseller “The Beach” ou “A Praia” escreveu o livro enquanto morava em El Nido. Isso mesmo, aquele paraíso descrito era nas Filipinas, em El Nido, nas praias escondidas entre as formações rochosas! Mas por alguma razão, dizem que impacto ambiental negativo, o filme foi gravado em Maya Bay, ilhas Phi Phi na Tailândia.
O QUE VOCE PRECISA SABER SOBRE EL NIDO
El Nido é a cidade que dá entrada para o arquipélago Bacuit, um tesouro natural da Asia. A praia de Coron Coron, onde ficamos e que não é a mesma do Art Café, é rodeada de falésias e é a porta de entrada para praias deslumbrantes. Dali é possível alugar um barco para fazer snorkeling e mergulho ou ainda pegar um caiaque para remar entre as ilhas. Mas normalmente o pessoal faz um dos famosos tours A, B, C ou D pelas ilhas e em outro dia conhece Nacpan Beach ou Las Cabanas Beach. Fizemos o Tour A, que inclui Seven Commandos, Big Lagoon, Small Lagoon, Simizu Island e Secret Lagoon, saindo de manha e voltando a tardinha, com almoço e máscaras de snorkeling incluídas. Ou ainda visita as praias próximas, como a lindíssima Las Cabanas (leia aqui).
A principal fonte de receita da cidade é o turismo, mas as autoridades tentam manter sob controle, tanto que não existem grandes redes hoteleiras, a energia eletrica é cortada em toda a cidade entre às 6h da manhã e 14h da tarde. No período do Natal algunas lugares oferecem energia elétrica durante 24h através de geradores. Não existem caixas eletrônicos na cidade, pouquíssimos lugares aceitam cartões de crédito, alguns hotéis aceitam Paypal e a internet é 3G até nas pousadas maiores. Banho quente só onde tem aquecimento solar.
Para fazer qualquer tipo de atividade aquatica é necessário pagar uma taxa ambiental de 200 pesos válidos por 10 dias. Nas lojas da cidade é possivel encontrar tudo que precisa para higiene em embalagens pequenas, acessórios (caros!) para GoPro e souvenirs. Até mesmo as pérolas verdadeiras (não perfeitas!) são mais baratas em El Nido! Um brinco não custa mais do que 5 reais dos meninos da praia. E é preciso dizer que a cidade é muito simpática. Na verdade os filipinos são muito simpáticos, um dos países mais sorridentes e tranquilos que já visitamos.
Durante a noite os restaurantes a beira mar colocam as mesas/esteiras na areia onde é quase possível tocar os pés na água. É uma sensação ótima estar no paraíso sob um céu estrelado vendo o balanço dos barcos a poucos metros de distância. E com música ao vivo! Não é um lugar para fazer festa, mas é bastante divertido!
Nos hospedamos na Rossana`s Pension, quarto privado com vista para o mar, café servido na varanda, aceitava cartão de crédito (com taxa extra de 5%), tinha wifi/3G e aquecimento solar para o chuveiro.
Para chegar em El Nido é necessário pegar uma van por 500 pesos saindo de Puerto Princesa, do aeroporto ou do terminal de vans, e chacoalhar muito durante as 7h ou mais de viagem. A estrada é péssimas e os motoristas são bem apressadinhos. O ideal é chegar no aeroporto e já agendar van com ida e volta para um hotel/aeroporto, sem ter que pegar tuk tuk em Puerto Princesa. No terminal de vans de El Nido é mais tranquilo e o preço do tuk tuk até a praia é padrão, 50 pesos.
A NOSSA AVENTURA PARA CHEGAR EM EL NIDO
Acordamos às 7:30 da manhã em Boracay (outra ilha, leia aqui), pegamos o tuk tuk para ir até o porto, pegamos o barco, em seguida outro tuk tuk até o aeroporto na ilha Cebu. Pegamos um vôo pela Cebu Pacific Air até Manila e de Manila fomos para Puerto Princesa, Palawan. Não existem vôos diretos entre as ilhas e o limite de bagagem que para Boracay é de 10kg, para El Nido é de 15kg.
Chegando lá e agendamos no aeroporto mesmo (com a De Loro) a van para El nido com ida, volta e o hotel para a volta. Entramos na van qua saía em minutos para pegar mais pessoas no terminal de vans e depois de uma viagem horrível de mais de 7 horas expremidos e tontos de tanto pular com os buracos da estrada, chegamos no terminal de vans de El Nido. Pegamos um tuk tuk e exatamente 1:35 da madrugada estávamos na pensão que o pessoal do De Loro nos ajudou a reservar por uma noite.
Viajar pelas Filipinas pode ser bem cansativo, mas vale muito a apena!
VEJA O NOSSO ROTEIRO NAS FILIPINAS
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