26º Festival Internacional de Balonismo em Torres - RS
Texto e Fotos: Mônica Morás
Ontem foi mais um sábado que minha irmã, meu pai e eu fomos dar um passeio típico de sábado. Estava acontecendo o 26º Festival Internacional de Balonismo em Torres e então decidimos que lá seria o melhor lugar para visitar. Foram mais de 400km rodados!
Saímos cedo para aproveitar bem o dia antes de ver a prova de balonismo às 16h. A primeira parada foi no Morro do Farol de onde se tem vista da Prainha (ou Praia do Meio), Praia do Cal, e os morros da Praia da Guarita. Venta muito lá em cima, por isso são comuns os vôos de paraglider por R$ 150,00. Mas ontem o vento estava no sentido contrário, então não houve vôos. Lá em cima tem estacionamento e barraquinhas de souvenirs e pipoca. Mas bom mesmo é sentar na grama e olhar o mar.
Almoçamos num restaurante no centro, bem ao lado da Casa do Turista,onde aproveitamos para pegar mais informações sobre o festival.
Depois fomos visitar a Lago do Violão, que tem esse nome devido ao formato que lembra um violão. Tem pedalinhos, passeios de caiaque (menos no sábado) e muitas aves.
Em seguida fomos para o Parque da Guarita ver a praia mais bonita no Rio FGRande do Sul, na minha opinião. São apenas 200 metros de extensão, mas o visual é demais! A vista dos dois morros é linda, a areia é bem branquinha e água tem cor clara, bem diferente das demais praias do estado. No parque tem estacionamento, banheiros, lancheria (pastel feito na hora maravilhoso!) e pequenas trilhas.
Nossa última parada foi na Ponte Pênsil sob o Rio Mampituba, que separa Torres no RS de Passo de Torres em SC. Ela balança bastante e existe uma placa indicando que apenas 15 pessoas podem cruzá-la por vez, mas não vi ninguém fiscalizando. Embaixo dela saem os barcos que fazem o passeio até a Ilha dos Lobos por R$ 40,00. Poucos metros adiante está a ponte por onde os veículos podem atravessar do Rio Grande do Sul para Santa Catarina.
Faltavam 15min para começar a prova de balonismo quando fomos para o Parque do Balonismo. Obviamente o trânsito estava praticamente parado na região, mas conseguimos estacionar e chegar lá bem na hora. Ou melhor, na hora que deveria começar. A estrutura montada tinha parque de diversões, arena de shows, praça de alimentação, espaço para feira de artesanato e vestuário e a arena dos balões. Como nada acontecia, fomos comer algo e lá descobrimos que o vento estava contra, então os baloneiros foram para uma outra área para subir e desceriam ali no parque. Enquanto isso aprendemos sobre a questão do vento, do peso, de encher com ar frio e só depois usar ar quente, etc.
Mas nada substituiu o momento que vimos o primeiro balão chegando. E em seguida mais um, e outro e quando vimos, vinham vários balões juntos. Era uma mistura de brilho nos olhos, sorrisos de felicidade, de mão levantadas para fotografar e toda emoção das manobras que eles faziam na nossa frente e em cima de nós, bem pertinho.
Mais tarde aconteceria os show e o Nigth Glow, um show de luzes nos balões. Mas seria muito tarde e nós pretendíamos voltar para casa ainda no mesmo dia. De qualquer forma foi inesquecível!