Bremen - Alemanha

Quando se fala em Bremen, logo vem a cabeça os Músicos de Bremen (Bremenstadtmusikanten). Pois é, eles estão lá representados numa estatua de 2 metros de altura na Marktplatz. Diz a lenda que se pegar nas duas patas do burro, é certo que tu volta para Bremen. Bem... não custou nada tentar! Bom, antes de mis nada Bremen é uma cidade grande e moderna, com uma cidade antiga, a Altstadt, que por si só já encanta. Quase todas as atrações podem ser visitadas a pé, o que facilita um monte. Ah, e na estação de ônibus e trem (tudo no mesmo lugar) tem lockers por +/- 2euros, ou seja, dá pra deixar a mochila por lá e passear tranqüilo, se a intenção é só passar o dia. Dá uns 10 min a pé até a cidade velha. E tem trens que vão e vem de Hannover (1h), Hamburgo (1h) e Colônia (3h).

Bem, estar na Marktplatz é voltar no tempo. A arquitetura gótica fascina. O prédio da prefeitura, a Rathaus, construído entre 1405 -10 é uma das construções mais bonitas que vi na Alemanha. Ali também está a catedral St Pedri Dom, com arquitetura gótica do século 13, que tem um órgão imenso lá dentro e também tem uma torre de 265 degraus, a vista mais alta da cidade. Par subir a torre custa 1 euro, e para descer o porão onde estão múmias intactas encontradas ali, custa 2 euros. No dia que estive lá, havia um casamento na catedral. Foi emocionante no final todos os poucos convidados soltando balões de gás vermelho em forma de coração. A praça toda parou pra ver! Só os padrinhos que estavam segurando pranchas de surf (???). Aquela estátua lá no meio da praça é o Roland, do início do século 15, que simboliza a independência da cidade. 

Ah, cuidado! Os tram circulam no meio da praça, sem nenhum tipo de sinalização (alguns apitos quando eles estão chegando). Então antes de atravessar os trilhos quase imperceptíveis no chão, não custa dar uma olhadinha pros dois lados. Mas o legal mesmo é entrar nas ruelas da Marktplatz, que mais parecem saída de um filme medieval. Até a temperatura é diferente, mais baixa, devido as construções de pedra e baixa luminosidade, muito particular, do lugar. É impressionante o que se esconde ali: desde lojinhas de souvenirs, até museus. E se der fome, vale a pena comer um “cachorro quente”, onde o pão é quase um brinde de tão pequeno e a salsicha é quilométrica. Mas se quiser comer mesmo, além dos cafés e restaurantes que ali estão, é possível ir até a quadra de baixo e apreciar os pratos típicos com a bela vista do rio Weser. No fim das tardes, principalmente nas de verão, é comum ver o pessoal por ali aproveitando o sol ou mesmo num Biergärten (pub) fazendo happy hour. 

Eduardo e Mônica

Somos Eduardo e Monica e estamos viajando o mundo desde 2014 e trabalhando com fotografia. O blog fala de viagem e fotografia e moramos no Sudeste Asiático, na Tailândia.

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